FRONTISPÍCIO DAS ARTES

A arte começa onde a imitação acaba. Oscar Wilde

sábado, 19 de junho de 2010

Centro Cultural

Mogi vai ter, enfim, seu Centro Cultural
Marco Bertaiolli mantém promessa de construir espaço até 2012; o complexo será vizinho do Centro de Lazer Botyra Camorim Gatti
NOEMIA ALVES
Da reportagem local
Divulgação
Mudança: Projeto foi adaptado em 2008 para ser erguido no Centro Cívico

O prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM) reiterou na última semana a promessa de construir, até 2012, quando termina seu mandato, um Centro Cultural Municipal. Bertaiolli quer construir o complexo, destinado à formação e desenvolvimento de atividades artísticas numa área vizinha ao Centro de Lazer Botyra Camorim Gatti e ao Terminal de Integração Estudantes, que passa por obras de reforma e ampliação. "A ideia é fazer com que esses três equipamentos conversem entre si, promovendo a integração de seus usuários. Quem estiver no Centro Cultural poderá seguir ao Botyra Camorim, como também terá acesso ao terminal urbano e vice-versa. Trata-se de uma promessa de campanha e um projeto do meu plano de governo ao qual farei de tudo para concretizar, ainda no meu mandato. Será a reativação do Centro Cívico como um centro de convivência tanto para servidores públicos quanto da população em geral", explicou o prefeito, em entrevista exclusiva ao Mogi News.
A estimativa é de que a implantação do complexo exija investimentos da ordem de R$ 20 milhões. "É uma obra muito cara, porém necessária. A Prefeitura de Mogi, infelizmente não dispõe de uma verba como esta no orçamento. Portanto, teremos de partir em busca de parcerias dos governos federal e estadual", completou o prefeito. Além disso, um novo projeto terá de ser elaborado pela administração municipal. "Precisamos adequar o projeto original à nova realidade da área, que hoje comporta outros equipamentos, que não existiam na época, como por exemplo, o Terminal Estudantes", disse.

O prefeito se refere à planta elaborada pela Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo de 2008, durante gestão do então prefeito Junji Abe (PSDB) e que foi apresentada durante reunião da extinta Associação dos Municípios do Alto Tietê (Amat) para a implantação do Centro de Cultura e Memória do Alto Tietê.

A planta funcional daquele complexo previa cerca de 20 mil m² de área construída, entre a rua Álvaro Paiva e a avenida Doutor Candido Xavier de Almeida e Souza, ou seja, o Centro Cultural ficaria entre o Corpo de Bombeiros, a Casa do Advogado e o Botyra. Hoje, 1/3 da área é ocupada pelo Terminal de Integração Estudantes.



Obras
Enquanto os recursos para implantação do Centro Cultural não vêm, a Secretaria Municipal de Obras se empenha na execução das obras de reforma e ampliação do Terminal Estudantes. As intervenções, que ainda não são visíveis à população, tiveram início na segunda-feira pela Enplan, empresa contratada para executar a obra, orçada em R$ 1,5 milhão. A expectativa é os serviços durem entre 90 e 120 dias, para agilizar o processo de implantação da 4ª fase do Sistema Integrado Mogiano (SIM) pela Secretaria Municipal de Transportes.

O Centro de Lazer Botyra Camorim Gatti, que por sua vez será integrado ao futuro terminal, para funcionar como uma "sala de espera", receberá intervenções em uma segunda etapa do processo. Hoje, quem visita o local, seja para caminhada ou apenas para levar filhos ou sobrinhos para brincar, encontra um cenário de abandono. As quadras poliesportivas estão esburacadas, os alambrados arrancados, os campos de futebol com poças de água e a pista de skate e demais espaços públicos pichados ou depredados.

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