FRONTISPÍCIO DAS ARTES

A arte começa onde a imitação acaba. Oscar Wilde

segunda-feira, 18 de maio de 2015

13ª edição do Território da Arte,

Neste ano, o homenageado é o artista plástico Washington Maguetas.

Mostra é realizada na Casa da Cultura e no saguão do Teatro Municipal.


Saguão do Teatro Municipal também participa do Território da Arte (Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV)Teatro Municipal também participa do Território da Arte (Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV)

Neste ano, o homenageado é Washington Maguetas e uma sala especial foi montada com oito telas do artista plástico. Segundo o coordenador do evento, Milton Bernardi, ele é conhecido como "Monet brasileiro" e é uma referência para os artistas de Araraquara. “Este ano fizemos essa homenagem justamente pela relevância dele junto às artes, principalmente no impressionismo”, contou.
Na Casa da Cultura também há um espaço para obras acadêmicas e 42 trabalhos feitos por alunos de escolas municipais. Além de participações especiais, o Território conta com 197 obras de artistas selecionados e convidados da região e de outros seis Estados.
Grafiteiro participou de intervenção na Casa da Cultura de Araraquara (Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV)Grafiteiro realiza intervenção em área da Casa da
Cultura de Araraquara (Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV)
Para Renato Haddad, secretário de Cultura, a participação de artistas de várias partes do país ajuda o publico a conhecer as manifestações de cada região. “Eles realmente se expressam de uma maneira universal, mas as pessoas conseguem identificar de onde vêm essas obras”, disse.
Um dos artistas de fora da cidade é o grafiteiro Marcos Feliciano. Conhecido como Pato e natural de Guarulhos, ele já participou de bienais no exterior e está em Araraquara pela 3ª vez para trazer sua obra, inspirada na cultura oriental. Para compor, Pato contou que trabalha à mão livre e com moldes. “A roupa está toda verde e eu quero estampar com um tom mais escuro, eu encaixo no lugar e estampo só onde eu quero”, exemplificou.
Teatro Municipal
O Teatro Municipal também integra o Território e no saguão ficam expostos exemplares da arte contemporânea, como uma cama em que as molas se transformam em uma pessoa. Em todos os anos, o evento dá destaque para um tipo de linguagem e, nesta edição, é a vez das aquarelas, que também estão no saguão.

São 64 pinturas que, além da beleza, carregam em si parte da história da arte e da técnica no país. “No Brasil, ela foi introduzida quando vieram os franceses para criar a Escola de Belas Artes Imperial e, a partir daí, o país começou a usar essa técnica”, contou o professor Ruy Cesar.